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Ranking Filmes de Alfonso Cuarón do Pior para o Melhor

Dentre toda a trupe de diretores mexicanos consagrados hoje em Hollywood, de um lado Guillermo Del Toro com suas histórias de monstros dentro de vários gêneros diferentes, e do outro temos Alejandro Iñárritu variando entre dramas humanos para comédias satíricas e filmes de sobrevivência; e no meio deles temos também Alfonso Cuarón, cujo cada projeto até hoje causou um sentimento de antecipação e expectativa entre o seu público fã e a crítica, sempre esperando ansiosos qual será seu próximo grande projeto. Mas o que desperta esse grande sentimento de confiança por qualidade certa que Cuarón desperta com cada um de seus filmes cujo temas sempre parecem tão íntimos e pequenos?

Será apenas pelo seu incrível uso de câmera a cada filme que parece dar uma vida própria ao seu visual, com sua grande habilidade de criar planos sequências impressionantes e que já deixaram o público sem ar? Ou seria pelo grande nível de humanismo que ele consegue imprimir em todas as histórias que já contou e trazer palpabilidade às emoções presentes nelas, e embarcar o seu público junto à isso em seus melhores momentos. E essa lista está aqui para tanto homenagear esse grande diretor e a todos os seus filmes que ele já apresentou ao mundo, desde o menos bom ao mais excelente.

Amor em Tempo de Histeria (1991)

Sequer lembrado dentro do currículo do diretor, e obviamente longe de se destacar entre seus melhores grandes feitos, mas Amor em Tempo de Histeria já mostrava alguns dos potenciais à crescer de Cuarón. Tanto no seu uso viciante de belos travellings e planos sequências longos, e ainda com um roteiro que surpreende com um humor negro de tom bem pornochanchada, similar às comédias românticas e de erros de Pedro Almodóvar, onde o humor negro e o drama emocionante de seus personagens andam de mãos dadas.

Grandes Esperanças (1998)

Aquele tipo de filme que você pode encontrar avulsamente no currículo do diretor e se deparar com algo verdadeiramente especial com Grandes Esperanças. Onde junto de seu antecessor A Princesinha que aspirava um tom de conto de fadas atual, Cuarón novamente explora isso à partir de uma ótica mais madura e almejando temas universais de amor, memória e eternidade através de gerações, que já eram presentes na obra de mesmo nome de Charles Dickens e que recebe uma bela e refrescante atualizada aqui por Cuaron. Tornando em um de seus filmes mais únicos e cujo os valores que merece ser redescoberto.