Não perca nenhum conteúdo! Siga o Vi nos Filmes no Instagram, Youtube e Tiktok

Ranking Filmes de Alfonso Cuarón do Pior para o Melhor

A Princesinha (1995)

Possivelmente o filme que ajudou à impulsionar a candidatura de Cuarón para mais tarde vir dirigir o terceiro Harry Potter. Não só pelo simples fato de serem do mesmo gênero de fantasia, mas também pela incrível alma e sensação palpável de humanidade em que o diretor consegue inserir no seu meio fantástico. A Princesinha foi o seu belíssimo primeiro exemplo disso, onde dentro de sua estrutura de um belo conto de fadas bem familiar, há um senso de dureza na sua realidade, onde os desafios criados para balançar com a esperança de sua jovem protagonista constantemente parece estar a espreita de à puxar consigo. Ao mesmo tempo em que há uma ótica tão positivista e encantadora que faz ser impossível não gostar desse filme.

E Sua Mãe Também (2001)

Talvez o filme que pela primeira vez mostrou a grandeza como diretor que Cuarón era capaz de alcançar. Por fazer de E Sua Mãe Também o tipo de filme complemente diferente do que um filme estrangeiro indicado ao Oscar ou um projeto mais pretensioso poderiam ser. Não é apenas um road-movie; nem um filme adolescente, tampouco um filme de uma mulher em crise ou muito menos um drama erótico sexo. Em vez disso, torna-se algo muito mais profundo a dizer sobre o destino, e como ele funciona de maneiras misteriosas no desenrolar de vidas individuais se colidindo em um só momento. Sendo provocativo e ousado na forma que expõe com dor, mas ao mesmo tempo edificante e com emoções sinceras. Um dos filmes mais humanos de seu diretor!

Gravidade (2013)

Ele já o tinha feito duas vezes antes, mas foi certeza em Gravidade mais do que nunca que Cuarón mostrou, que onde mesmo no maior espetáculo blockbuster possível, coberto de uma adrenalina ininterrupta em suas cenas de ação e sobrevivência no espaço com a tensão sempre crescente, e com alguns dos melhores efeitos visuais já conjurados em um filme de ficção-científica para criar sua imensa escala imersiva; ainda é possível encontrar nas intenções de Cuarón em criar acima de tudo um cinema humano. Fazendo da intensa jornada de sobrevivência da personagem Stone, a melhor atuação da carreira de Sandra Bullock, em um íntimo estudo de personagem que perdeu toda a motivação para viver, mas que agora ao enfrentar a morte certa, é onde ela recupera a sua força de vontade para viver. Só mesmo sobrevivendo ao espaço para poder compreender a razão da existência humana, típico e brilhante Cuarón.

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004)

É isso que acontece quando um diretor de marca muito própria como Cuarón é trazido para dirigir o terceiro filme de uma franquia e saga de sucesso, tornar em um filme completamente seu. Onde o suposto filme de aventura e fantasia para toda a família é quase que deixado em segundo plano, enquanto o drama sobre um jovem em busca de sua identidade, enfrentando seu passado sombrio e o medo da inevitável solidão toma oa holofotes e se forma na história de Harry Potter. Entregando talvez o primeiro filme verdadeiramente cinematográfico da franquia, com sua câmera dançante e ininterrupta que conta sua história visualmente e ainda adicionando uma camada sombria digna de um filme de terror, conseguindo ser tanto visualmente quanto emocionalmente complexo. Mas sem nunca perder lealdade ao espírito jovem dos outros filmes, apenas dando a chance aos seus atores brilharem com seus personagens em níveis nunca antes vistos, enquanto ainda garantindo momentos que nos lembram de sua incrível e palpável humanidade que ele dá aos seus filmes, e trazia aqui também para o mundo de Hogwarts no que é facilmente o melhor filme do menino que sobreviveu.