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25 Filmes com temática feminista que você precisa conhecer

Há um equivoco comum em afirmar que filmes feministas exploram o ódio ao homem e a luta pela igualdade dos direitos. Esses elementos não fazem justiça a complexidade de um filme feminista. Por exemplo, cineastas feministas não estão apenas preocupadas com o conteúdo, mas elas também desafiam a noção de heteronormatividade, fecho narrativo, edição, fetichização, objetificação, modos de prazer, temporalidade e espacialidade.

Sendo assim para engajarmos uma discussão sobre o feminismo na sétima arte, segue uma lista de 25 filmes feministas essenciais para você, homem ou mulher, até porque, quem sabe o que pode cair ou não no Enem, não é mesmo? 😀 Confira abaixo.

25. Frozen (Dir. Jennifer Lee, 2013)

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A destemida e otimista Anna sai em uma jornada épica, ao lado de Kristoff e sua leal rena Sven, para encontrar sua irmã Elsa, cujos poderes congelantes aprisionaram o reino de Arendelle em um inverno eterno. Encontrando condições de Everest, trolls místicos e um hilário boneco de neve chamado Olaf, Anna e Kristoff enfrentam obstáculos em uma corrida para salvar o reino.

24. Valente (Dir. Brenda Chapman, 2012)

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A jovem princesa Merida foi criada pela mãe para ser a sucessora perfeita ao cargo de rainha, seguindo a etiqueta e os costumes do reino. Mas a garota dos cabelos rebeldes não tem a menor vocação para esta vida traçada, preferindo cavalgar pelas planícies selvagens da Escócia e praticar o seu esporte favorito, o tiro ao arco. Quando uma competição é organizada contra a sua vontade, para escolher seu futuro marido, Merida decide recorrer à ajuda de uma bruxa, a quem pede que sua mãe mude. Mas quando o feitiço surte efeito, a transformação da rainha não é exatamente o que Merida imaginava… Agora caberá à jovem ajudar a sua mãe e impedir que o reino entre em guerra com os povos vizinhos.

23. Frida (Dir. Julie Taymor, 2002)

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Frida Kahlo (Salma Hayek) foi um dos principais nomes da história artística do México. Conceituada e aclamada como pintora, ela teve também um casamento aberto com Diego Rivera (Alfred Molina), seu companheiro também nas artes, e ainda um controverso caso com o político Leon Trostky (Geoffrey Rush) e com várias outras mulheres.

22. Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento (Dir. Steven Soderbergh, 2000)

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Erin (Julia Roberts) é a mãe de três filhos que trabalha num pequeno escritório de advocacia. Quando descobre que a água de uma cidade no deserto está sendo contaminada e espalhando doenças entre seus habitantes, convence seu chefe a deixá-la investigar o assunto.

21. Tomates Verdes Fritos (Dir. Jon Avnet, 1991)

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Evelyn Couch (Kathy Bates) é uma dona de casa emocionalmente reprimida, que habitualmente afoga suas mágoas comendo doces. Ed (Gailard Sartain), o marido dela, quase não nota a existência de Evelyn. Toda semana eles vão visitar uma tia em um hospital, mas a parente nunca permite que Evelyn entre no quarto. Uma semana, enquanto ela espera que Ed termine sua visita, Evelyn conhece Ninny Threadgoode (Jessica Tandy), uma debilitada mas gentil senhora de 83 anos, que ama contar histórias. Através das semanas ela faz relatos que estão centrados em uma parente, Idgie (Mary Stuart Masterson), que desde criança, em 1920, sempre foi muito amiga do irmão, Buddy (Chris O’Donnell). Assim, quando ele morreu atropelado por um trem (o pé ficou preso no trilho), Idgie não conseguia conversar com ninguém, exceto com a garota de Buddy, Ruth Jamison (Mary-Louise Parker).

20. Uma Mulher Descasada (Dir. Paul Mazursky, 1978)

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Trajetória de uma mulher que busca reconciliação com sua identidade e com a sexualidade após ser trocada por outra mulher e ver acabar um casamento de 16 anos.

19. Tudo Pela Vida (Dir. John Sayles, 1992)91dvH3w4uywkkIiIIbzviwahsaQ

Vítima de um acidente, atriz de novela(Mary McDonnel) interrompe sua carreira para recuperar-se em sua cidade natal, na casa dos pais. Torna-se o terror das enfermeiras, até que Chantelle(Alfre Woodard), mulher negra de índole calma, consegue tranquilizá-la. Apesar das diferenças, as duas acabam tornando-se amigas.

18. A Cor Púrpura (Dir. Steven Spielberg, 1985)

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Em 1906, em uma pequena cidade da Georgia, sul dos Estados Unidos, a quase adolescente Celie, violentada pelo próprio pai, torna-se mãe de duas crianças. Separada dos filhos, Celie (Whoopi Goldberg, que foi indicada ao Oscar de melhor atriz por este filme em 1985), é doada à Mister (Danny Glover, de Máquina Mortífera), que a trata como companheira e escrava ao mesmo tempo. Cada vez mais calada e solitária, Celie passa a compartilhar sua tristeza em carta. Baseado no livro de Alice Walker, A Cor Púrpura recebeu 11 indicações ao Oscar em 1985 e já é considerado um clássico do cinema. Ao recriar 40 anos de crises emocionais na vida de vários personagens, o diretor Steven Spielberg ( O Império do Sol) fez o filme mais desafiante de sua carreira, capaz de despertar fúria, risos e lágrimas.

17. Tudo Sobre Minha Mãe (Dir. Pedro Almodóvar, 1999)

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Esteban é um jovem de 17 anos que está escrevendo uma história chamada Tudo Sobre Minha Mãe. No dia do seu aniversário, a mãe ia lhe contar tudo sobre seu pai, desconhecido para o menino. Mas um acidente impede que isso aconteça, e a mãe de Esteban decide partir atrás do pai de seu filho.

16. Alice Não Mora Mais Aqui (Dir. Martin Scorsese, 1974)

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Alice Hyatt (Ellen Burstun) fica viúva após perder o marido, um motorista de caminhão, em um acidente. Como tem um filho, Tommy (Alfred Lutter III), para criar luta pela sobrevivência. Inicialmente trabalha como cantora mas, em virtude de um tumultuado envolvimento com Ben Everhart (Harvey Keitel), um homem casado e agressivo, foge da cidade, indo trabalhar como garçonete em outra localidade. Lá ela conhece Flo (Diane Ladd), uma colega de trabalho que não prima pela educação mas é a amiga que Alice precisava. Lá também se envolve com David (Kris Kristofferson), um fazendeiro divorciado.

15. Gloria (Dir. John Cassavetes, 1980)

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Na história, Jack Dawn é contador da máfia. Sob a suspeita de estar passando informações para o FBI, Jack e a família são eliminados. No entanto, o filho de seis anos, Phil, consegue escapar e foge com Glória, uma vizinha que namorou um dos mafiosos. Gloria e Phil serão perseguidos por Nova York porque o garoto tem em mãos algo que os gangsters querem.

14. Yentl (Dir. Barbra Streisand, 1983)

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Jovem mulher (Barbra Streisand), na Europa Ocidental da virada do século, se traveste de homem para poder aprender os ensinamentos de Talmud, um privilégio masculino.

13. Daughters of the Dust (Dir. Julie Dash, 1991)

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Nana Peazant aguarda o nascimento da trineta que reincarnará um espírito ancestral para que dê continuidade a seu povo no local. Esta velha matriarca pagã também tenta dissuadir a família de imigrar para o Norte no encalço de um progresso ilusório.

12. A Sorridente Madame Beudet (Dir. Germaine Dulac, 1922)

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Um dos primeiros filmes consideravelmente feministas, A Sorridente Madame Beudet é a história de uma mulher “amorosamente-inteligente” presa em um casamento. O marido costuma fazer uma estúpida brincadeira em que ele põe um revólver sem balas na sua cabeça e ameaça atirar em si mesmo. Um dia, enquanto o marido está longe, ela coloca as balas no revólver…

11. Orlando (Dir. Sally Potter, 1992)

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Após participar por 400 anos da história da Inglaterra como homem, Orlando volta à vida em corpo de mulher. Orlando, uma mulher da nobreza ideal continua sua jornada para perceber a verdade sobre a vida, amor, e aproxima-se do próprio sexo. Baseado no romance de Virginia Woolf.

10. Gritos e Sussurros (Dir. Ingmar Bergman, 1972)

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Em uma casa no campo uma mulher está bastante enferma e recebe cuidados de suas duas irmãs e de uma empregada da família, que precocemente perdeu sua filha e por isso extravasa seu amor de mãe dando o maior carinho possível para aquela moça tão debilitada. Dentro deste contexto lembranças, frustrações e imaginações em um misto de amor e ódio surgem no interior de cada pessoa.

9. As Lágrimas Amargas de Petra von Kant (Dir. Rainer Werner Fassbinder, 1972)

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Adaptado da peça homônima do próprio Fassbinder, Petra von Kant é uma estilista de sucesso extremamente arrogante e egocêntrica, que tem como única pessoa próxima sua secretária. Num dia, ela se apaixona por uma jovem aspirante à modelo chamada Karin, que vai morar em sua casa e usá-la até não precisar mais.

8. Persona (Dir. Ingmar Bergman, 1966)

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Alma, uma enfermeira, deve cuidar de Elisabeth Vogler, uma atriz que está com a saúde muito boa mas se recusa a falar de qualquer jeito. Com a convivência, Alma fala a Elisabeth o tempo todo, inclusive sobre alguns de seus segredos, nunca recebendo resposta. Logo, Alma percebe que sua personalidade está sendo submergida na pessoa de Elisabeth.

7. Eu tu ele ela (Dir. Chantal Akerman, 1974)

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Em seu primeiro longa de ficção, Akerman assume o papel de personagem. Uma mulher sozinha em seu apartamento escreve cartas a um destinatário desconhecido, depois sai e se encontra com um motorista de caminhão e com uma amante.

6. Thelma & Louise (Dir. Ridley Scott, 1991)

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Cansadas da vida monótona que levam, duas amigas, uma garçonete quarentona (Susan Sarandon) e uma jovem dona-de-casa (Geena Davis) resolvem deixar tudo para trás num fim de semana. Mas no caminho se envolvem em encrencas e acabam sendo perseguidas pela polícia.

5. Sem Teto Nem Lei (Dir. Agnès Varda, 1985)

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Uma jovem andarilha morre congelada no frio do inverno francês. Sua história e principalmente seus últimos dias são contados através das pessoas que cruzaram o seu caminho.

4. Cléo das 5 à 7 (Dir. Agnès Varda, 1962)

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Agnès Varda, uma visionária da “new wave” francesa, capturou a atmosfera de Paris dos anos 60, mostrando os questionamentos de uma mulher solteira enquanto espera o resultado de uma biopsia. Uma crônica de duas horas cruciais na vida de uma mulher. Cléo das 5 as 7, mostra uma mistura profunda de realidade com sofrimento.

3. O Piano (Dir. Jane Campion, 1993)

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Em meados do século XIX, Ada é uma mulher muda que tem uma filha – Flora. Para um casamento arranjado ela deixa sua terra natal, a Escócia, acompanhada de sua filha e seu amado piano. A vida nas florestas densas de uma ilha ao sul da Nova Zelândia e o relacionamento com seu marido Stewart não são o que ela esperava. Quando Stewart vende o piano para seu vizinho, George, Ada sofre muito. George diz pode lhe devolver o piano se ela o ensinar a tocar. A princípio Ada ignora George, mas lentamente o relacionamento deles se transforma, levando-os a uma situação perigosa.

2. As Pequenas Margaridas (Dir. Vera Chytilová, 1966)

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Utilizando-se de avançados efeitos especiais para a época, Vera Chytilová dirigiu esta obra surrealista que conta a história de duas garotas chamadas Marie, que decidem se adequar ao mundo como ele está: sendo depravadas. Portanto, ambas partem para uma série de encontros forjados e travessuras, desconstruindo o mundo ao seu redor.

1. Jeanne Dielman (Dir. Chantal Akerman, 1975)

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Considerado como a obra-prima de Akerman, traz a atriz Delphine Seyrig no papel de Jeanne Dielman, uma jovem viúva que vive com seu filho Sylvain seguindo uma ordem imutável: à tarde, enquanto seu filho está na escola, ela cuida do apartamento e recebe os clientes.

(Adaptado de Cinetoscópio)