Roteirista indicada ao Eisner Awards, Magdalene Visaggio teve um plano ousado para reimaginar o Superboy nos quadrinhos.
Através de sua conta no X (antigo Twitter), Visaggio revelou uma sugestão que fez à DC sobre uma história que tornaria Conner Kent uma garota trans.
Conner, caso não lembre, foi criado após A Morte do Superman pelo “Projeto Cadmus“, como um clone precoce do Homem de Aço, cheio de memórias falsas de uma vida que jamais viveu, com parte de seu DNA extraído de Lex Luthor.
Visaggio pretendia fazer Conner sair da sombra do Superman, através de uma transição orgânica que o faria assumir a identidade de Constance Lara “Connie” Kent.
Com a transformação, Connie Kent deixaria o título de Superboy e adotaria o pseudônimo “Skyrocket“. Veja as artes conceituais:
De acordo com a roteirista, as histórias anteriores do Superboy não se aprofundaram como deveriam em sua luta interior. Para ela, “ele já teve crises de identidade em torno de suas origens antes, mas nenhuma das quais levou a mudanças significativas e duradouras, ao mesmo tempo em que lidava com problemas de raiva perpétua comuns a mulheres trans não assumidas“.
O plano era começar uma saga com Conner retornando até o Cadmus, na missão de encontrar uma cura para uma condição conhecida como decadência neurônica.
Na jornada, ele descobriria outro clone chamado Leland Leonardo Luthor, que seria seu irmão. Ambos compartilhariam a mesma instabilidade genética, e deveriam viajar até o ano 14.000 para serem curados em uma câmara de transformação kryptoniana, que seria a responsável por mudar a aparência de Conner.
A visita dos irmãos ao futuro provocaria um embate contra clones tirânicos do Superman, e terminaria com Conner assumindo o manto do Homem de Aço.
No entanto, essa não seria a vida que Conner iria querer para si e, após a batalha, ele iria voltar para sua linha do tempo original, assumiria o pseudônimo Skyrocket e embarcaria em uma jornada de autodescoberta que resultaria na sua transformação para Connie.
Em sua proposta de história, a roteirista afirmou que a mudança de gênero não teria sido apressada, e poderia ter servido para uma trama substancial em andamento.
Nas redes sociais, Magdalene Visaggio disse que essa era a história que ela queria desenvolver a partir de seu roteiro para Action Comics #1057. Porém, a DC não aceitou a proposta e o desenvolvimento de Connie Kent é algo – ao menos no momento – completamente descartado.
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Vale lembrar que, o Superboy é um dos destaques de uma das principais coleções em publicação no Brasil atualmente: A Saga Dos Novos Titãs, por Geoff Johns.
Durante anos, a Torre Titã foi um refúgio para jovens heróis, oferecendo a eles a chance de treinar ao lado de seus colegas e se distinguir dos mentores que um dia substituirão. Após anos de inatividade, os Titãs originais Cyborg, Mutano, Ravena e Estelar pretendem recriar a mesma premissa para uma nova geração de heróis.
Seus primeiros recrutas? Os maiores superadolescentes que existem: Robin, Superboy, Kid Flash e a Moça-Maravilha.
Fonte: O Vício (ovicio.com.br)
