Segundo longa-metragem da diretora e roteirista Anne Pinheiro Guimarães, “Pequenas Criaturas” terá sua estreia na Première Brasil, principal mostra competitiva do 27º Festival do Rio. O filme é uma produção da Bananeira Filmes, em coprodução com a Globo Filmes, Telecine, Canal Brasil e RioFilme, e será distribuído pela Filmes do Estação.
Inteiramente rodado em Brasília, o filme se passa nos anos 80 e aborda os temas de amadurecimento, o poder transformador dos vínculos humanos e a magia no cotidiano. O longa é protagonizado por Carolina Dieckmmann e traz Théo Medon, Lorenzo Mello, Letícia Sabatella, Caco Ciocler e Fernando Eiras no elenco. A previsão é que o filme entre em cartaz nos cinemas brasileiros em 2026.
A diretora Anne Pinheiro Guimarães revela a natureza íntima do projeto, que parte de suas memórias de infância e de uma homenagem à sua mãe.“Pequenas Criaturas é um filme muito pessoal, inspirado na minha experiência e dedicado à minha mãe. Como filha de diplomata, passei a infância viajando; sempre partindo e sempre chegando. Nasci em Brasília, e morei lá entre os 8 e os 15 anos – as idades do Dudu e do André. Quem já foi, sabe que Brasília é uma cidade única, diferente de todas as outras, uma cidade planejada, futurista, modernista, com seus encantos e seus desafios, especialmente para quem chega. Não é fácil, mas tem seus momentos mágicos e deixa marcas profundas. Comecei a pensar nesse filme quando tive minha primeira filha, quando virei mãe. Comecei a pensar na minha mãe, que eu tinha perdido recentemente, e pensar no que foi viver um momento como aquele do ponto de vista dela.”, declara a diretora.
SINOPSE
Brasília, 1986. Helena acaba de se mudar para Brasília com seu marido e dois filhos. Com os caixotes de mudança ainda lacrados, seu marido parte numa viagem de negócios deixando-a para trás numa cidade estranha vivendo uma vida que ela não escolheu. Frustrada e entediada, ela sente seu casamento ruir, conhece uma vizinha extrovertida porém estranha, atropela um cachorro e encontra um pouco de alegria com um homem que está de passagem pela capital.
André, seu filho adolescente, é perseguido por uma gangue da quadra, faz amizade com um garoto solitário e excêntrico, se apaixona por uma menina, acha uma arma e sonha comprar uma mobilete, ao mesmo tempo que começa a perceber que algo não vai bem entre os pais.
Já Dudu, 7 anos, não poderia estar mais feliz: ele coleciona tampinha de refrigerante, acha um palito de picolé premiado, faz amizade com um garoto míope que lhe faz companhia, e atrai o interesse de um vizinho velho e esquisito que o convida para seu apartamento com a promessa de tampinhas de refrigerante.
Helena e seus dois filhos vivem experiências paralelas até que, juntos, se descobrem um pouco mais felizes num momento que se revela uma experiência insólita.








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