O fenômeno mundial “Emmanuelle” retorna aos cinemas em Julho com Noémie Merlant e Naomi Watts

Dirigido por Audrey Diwan, vencedora do Leão de Ouro por “O Acontecimento”, o filme traz também Will Sharpe (The White Lotus) e Jamie Campbell Bower (Stranger Things) no elenco da nova e poderosa releitura feminina de “Emmanuelle”.

Fenômeno global de 1974, retorna às telonas em uma nova releitura: “Emmanuelle” estreia em 10 de julho nos cinemas. Dirigido por Audrey Diwan, vencedora do Leão de Ouro por “O Acontecimento”, o filme traz uma visão contemporânea de um clássico que marcou gerações, agora sob a perspectiva de uma diretora que trata o desejo feminino com sensibilidade, profundidade e coragem.

Conhecida pelo impacto de “O Acontecimento”, onde retrata com precisão e sensibilidade o aborto nos anos 60, Audrey Diwan explora novamente as complexidades de uma protagonista feminina, equilibrando erotismo, tensão e emoção com uma narrativa sofisticada e visualmente envolvente. “Emmanuelle” propõe uma reflexão sobre desejo, poder, autonomia e intimidade, em uma trama onde cada gesto e escolha carregam múltiplos significados.

A trama acompanha Emmanuelle, que viaja sozinha a Hong Kong em busca de uma reconexão com seu corpo e seus desejos. Em meio à vibração sensual da cidade, ela se entrega a encontros inesperados enquanto se vê cada vez mais envolvida por Kei, um homem misterioso que escapa constantemente de seu controle. Emmanuelle é interpretada por Noémie Merlant, conhecida por “Retrato de uma Jovem em Chamas”. O personagem Kei é interpretado por Will Sharpe, conhecido por sua atuação em “The White Lotus”. A brilhante Naomi Watts, conhecida por “O Impossível” e “King Kong” dá vida a Margot, uma figura enigmática que entra no jogo de poder que cerca a protagonista, e Jamie Campbell Bower, de “Stranger Things”, e “Crepúsculo”, completa o elenco.

Filmado em locações deslumbrantes, o longa transforma Hong Kong em um personagem vivo e simbólico, com direção de arte e fotografia que intensificam a experiência sensorial e emocional. A proposta visual do filme amplifica silêncios, olhares e atmosferas, criando uma narrativa sofisticada e envolvente. O erotismo aqui não é apenas estética, mas a ferramenta com que Audrey Diwan explora a psicologia dos personagens e a tensão que permeia suas relações, em um convite à provocação voltado a um público que busca obras que instigam, desafiam e reinventam as formas de representar o desejo e o feminino no cinema. “Emmanuelle” é um filme sensível, honesto, provocador e profundamente atual.

Não perca nenhum conteúdo! Siga o Vi nos Filmes no Instagram, Youtube e Tiktok