A revolução do cinema hollywoodiano pode ter começado no final dos anos 1960, mas os melhores produtos artísticos vieram somente em 1970 quando diversos jovens talentos se consolidavam com obras de impacto extremo.
Entre alguns dos nomes bem sucedidos dessa década mágica está o de Francis Ford Coppola que enfrentou um esquema de produção extremamente estressante durante as filmagens do clássico O Poderoso Chefão.
Sendo um dos maiores sucessos comerciais e financeiros da história de Hollywood, Coppola conseguiu emendar uma trilogia épica sobre a máfia italiana nos Estados Unidos. Mas isso só foi possível graças a Mario Puzo que escreveu o primeiro livro adaptado por Coppola para as telonas.
Completando 50 anos em 2019, o livro de Puzo será relançado em edição comemorativa com uma introdução especial escrita pelo próprio Coppola.
O site Entertainment Weekly conseguiu acesso a algumas das páginas e descobriu algumas informações bastante íntimas da vida do diretor.
Ele escreve: “É absolutamente verdade que Mario ‘me fez’ e sua novela O Poderoso Chefão mudou a minha vida.”
O cineasta ainda conta curiosidades sobre os bastidores do filme, afirmando que foi a ideia dele que Fredo fosse assassinado por ter traído Michael em O Poderoso Chefão 2 e que a cena em que Kay faz um aborto foi uma sugestão de sua irmã, Thalia Shire.
Coppola até mesmo reflete sobre os problemas que atingiram O Poderoso Chefão 3, o filme mais criticado da trilogia.
“Era para ser um complemento dos dois primeiros filmes e eu desejava que tivesse outro título. Um mais apropriado. Para nós sempre será A Morte de Michael Corleone”.
Não há confirmação se esse edição acabará lançada no Brasil.
