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12 Diretores que fizeram seus melhores filmes em Sequência

Hayao Miyazaki

Nenhum outro diretor de animações podem se gabar de possuírem nem o talento ou o legado que Hayao Miyazaki construiu através dos anos com uma filmografia contendo vários dos melhores filmes animações já feitos, contando histórias universais de sonhos, aventura, guerra, amor e natureza para todas as idades e sempre com sua magia crescente. Tanto ao ponto de podermos colocar aqui toda sua filmografia, mas há de reconhecer a melhor fase de sua carreira onde entre 1984 até 2001 tivemos Nausicaä do Vale do Vento, O Castelo no Céu, Meu Amigo Totoro, O Serviço de Entregas da Kiki, Porco Rosso, Princesa Mononoke, A Viagem de Chihiro, seus melhores feitos um seguido do outro que já confirmavam seu status de mestre. E isso sem contar os outros excelentes filmes que fez até seu último grande Vidas ao Vento (pelo menos por enquanto) em 2014 que só prova que ele tem genialidade de sobra para por em prática.

Federico Fellini

Contendo uma filmografia carregada da personalidade tão única de Fellini de se fazer um cinema com uma alma viva e solta de amarras normativas,  com o tipo de filme que se não são idolatrados como obras-primas sagradas, são repudiadas por aqueles que nunca realmente abraçaram o estilo Feliniano de seu diretor. Mas no que diz respeito à suas obras mais elogiadas e idolatradas, Fellini conseguiu criar sua época de ápice quando entre 1957 à 1973 você conseguiu ver um diretor partindo das suas origens do neorrealismo Italiano e evoluindo para o seu próprio estilo cinematográfico. Indo de obras-primas como Noites de Cabíria, A Doce Vida, , Julieta dos Espíritos, Satyricon, Roma e Amarcord, feitas uma atrás da outra e que só consegue impressionar como mostrava um gênio em constante evolução e crescimento.

Alfred Hitchcock

Pode-se contar em vários dedos as várias obras-primas espalhadas pela extensa filmografia de Alfred Hitchcock, assim como também os filmes que passam longe do melhor de seu talento. Mas como todo grande mestre, houve um período muito especial na carreira de Hitchcock em que o icônico gordinho conseguiu fazer em sequência alguns de seus melhores e mais diversificados trabalhos. Onde entre 1958 e 1964 vimos o mestre revolucionando o cinema Noir com o macabro e trágico Um Corpo que Cai; o thriller espetacular de Intriga Internacional; o terror que marcou o cinema para sempre com Psicose; o filme que deu ao público o medo de pássaros para sempre com Os Pássaros; e um de seus mais intensos (e subestimados) dramas traumáticos com Marnie, Confissões de uma Ladra. Óbvio que ele tem outros excelentes filmes que fizera antes e depois disso. Mas cinco seguidos sem parar? Só mesmo uma lenda para fazer isso.

Andrei Tarkovsky

Conhecendo a filmografia inteira desse sujeito, sabem que não é exagero nenhum em considerar colocar todos os filmes que Tarkovski fez aqui, pois então literalmente o fizemos. Pois logo após seu incrível debut com A Infância de Ivan em 1962 e ter continuado até o fim de sua brilhante carreira em 1986, Tarkovski persistiu fazendo verdadeiras obras de arte como Andrei Rublev, Solaris, O Espelho, Stalker, Nostalgia e O Sacrifício. Que não só cumpriam a eterna proposta de seu diretor em criar pura e verdadeira arte na forma com que realizava seus filmes, mas conseguia transpor para tela toda sua alma e personalidade. Talvez o maior anseio de qualquer autor, se expressar de corpo em alma na sua obra, e assim Tarkovski o fez em todos os seus filmes de sempre grandíssima qualidade.

Stanley Kubrick

Poderíamos usar vários adjetivos para classificar Stanley Kubrick aqui. Transgressor, revolucionário, ousado, experimental, brilhante, etc. O fato é que todos servem mesmo para dizer o verdadeiro gênio que foi e com uma filmografia com raros tropeços mas na maioria das vezes, sempre constante qualidade. Claro que ele já havia feito grandes filmes já nos primórdios da carreira, junto de outros que dividiam opinião. Mas há de se reconhecer que foi logo após 1968 em que Kubrick fez sua grande leva de obras-primas clássicas até o fim da carreira em 1999. Começando por 2001: Uma Odisséia no Espaço e depois continuando com Laranja Mecânica, Barry Lyndon, O Iluminado, Nascido Para Matar e terminando com De Olhos Bem Fechados. Só nos resta imaginar o que mais de grande ele teria continuado a fazer após isso se ainda estivesse vivo.

Akira Kurosawa

Um mestre supremo em todos os sentidos, e que merece todos os adjetivos que lhe colocarem sobre seu uso revolucionário dos variados filmes de gênero em que ele pôs as mãos e constantemente transformou-os como sua eterna marca que inspirou e moldaram à tantas carreiras de outros cineastas. Levando em conta sua grande fase entre 1947 à 1963 onde todos poderiam ser citados como exemplo, mas basta reconhecer alguns como O Anjo Embriagado, Cão Danado, Rashomon, Viver, Os Sete Samurais, Homem Mau Dorme Bem, Trono Manchado de Sangue, Yojimbo e Céu E Inferno que para muitos formam sua linha de grandes monumentos cinematográficos. Isso sem contar outros filmes intermediários à esses como A Fortaleza Escondida, Anatomia do Medo e Um Domingo Maravilhoso que são tão grandiosos quanto, e que só cimentam o brilhantismo na carreira de Kurosawa que se refletiu em cada filme que fez até o final de sua vida.